25 de abr. de 2011

Atrações Culturais 3º EDEA

A Comissão Organizadora divulga as atrações que farão parte da programação cultural do 3º EDEA. Confira abaixo o trabalho dos artistas que se apresentarão no palco do CIDEC nos dias 12 e 13 de maio, com apoio do Núcleo Artístico e Cultural e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da FURG:

Instrumental Sinfonia Trio



O Instrumental Sinfonia Trio foi formado em 2007, com o objetivo de divulgar a música instrumental, evidenciando principalmente ritmos gaúchos e brasileiros. Contam com shows em Pelotas e região, sendo que os mais relevantes se deram no Teatro Guarany, no evento acadêmico da Calourada da UFPEL por duas vezes; No Conservatório de Música, no Instituto de Artes e Design e no Instituto de Ciências Humanas (UFPEL), além de algumas apresentações em bares noturnos da cidade. Em 2009 o grupo foi o único aprovado, por unanimidade, a participar do Festival de Música FAMPOP, um dos maiores do Brasil, em Avaré, São Paulo, com a música “Falando em Samba”.
Cabe salientar que apesar de apresentar exclusivamente a música instrumental, o grupo sempre conta com grande aceitação do público geral. Com uma variação de ritmos que salientam a identidade regional, e com um aparato de arranjos virtuosos o grupo produz obras em conjunto, com cada instrumentista construindo e escrevendo suas próprias linhas, e incorporando-as equilibradamente às obras que apresentam notável rigor técnico. Também os improvisos são características da construção musical e dos shows. O grupo homenageia grandes compositores populares brasileiros fazendo covers de Tom Jobim, Nico Assumpção, Baden Powell e outros, além de tocar composições próprias. Integram o Instrumental: Ottoni de Leon (Pelotas), no contrabaixo, Marcelo Vaz (São José do Norte) no piano, Cléo Henrique (Rio Grande), na bateria e Douglas Vallejos (Rio Grande) no saxofone. O grupo de músicos se privilegia neste projeto pela oportunidade de divulgar e promover a música instrumental, grande paixão de todos eles, não tão explorada pela mídia e convenções culturais como a música de baile/noite/pop/gospel, onde o vocal e a letra são as atenções principais, projetos/mercados nos quais separadamente todos eles também atuam, como freelancers. No grupo eles encontram a possibilidade de explorar a musicalidade enriquecida pela complexidade de harmonias, criatividade dos improvisos, e simultaneidade das linhas melódicas com grande velocidade, trazendo ao público uma música de qualidade, e inserida na identidade popular regional, nacional e latina.

Marquinho Brasil


Natural de Rio Branco, AC, Marquinho Brasil, depois de passar por Brasília, DF, e Juiz de Fora, MG, há 17 anos vive em Pelotas, RS. O contato com a música começou em família, acompanhando o pai seresteiro desde os sete anos de idade. Aos 16, já em Brasília, os festivais escolares o motivaram a compor e, em 1987, fez seu primeiro show, com sua banda Mir. Em 1988, participou de quatro musicais com o grupo folclórico Novos Baianos, no Teatro Nacional, DF, sob direção de Raimundo dos Santos Filho. Figuram ainda dentre suas mais marcantes apresentações as que fez no Festival Mundial de la Cultura Caribeña, em Cuba, em festivais em Dom Silvério e Goianá, MG e no Festival Nacional de Ilha Solteira, SP. Ao chegar em Pelotas, Marquinho montou espetáculos como Místico — associando a performance musical à expressão corporal —, Algo em comum — show solo de voz e violão — e um show em parceria com Leonardo Oxley no Theatro Sete de Abril. Em 2000 Marquinho Brasil lança o primeiro disco, Andarilho, pelo selo Vozes, contando com músicos como Luke Faro, Jucá de Leon, Luiz Borges e Leonardo Vergara. Neste trabalho, Marquinho expressa em suas melodias a simplicidade dos sentimentos. Real e Abstrato, o segundo disco, é lançado em 2002, de forma independente, contando com a participação dos músicos Leonardo Vergara e Ane Campos. Neste trabalho se faz presente a poesia inspirada na natureza e o tom universal que emana do cantor telúrico. Mestre em capoeira, Marquinho presta tributo à sina do batuque, resistência perante o ódio branco. A sonoridade por conta dos arranjos que exigiram elaboração acuada, apresenta o amadurecimento do músico. O terceiro disco foi lançado em 2005: Estrada. Nele, há a identificação de um estilo que caminha do blues ao baião com uma autenticidade nítida. Entre outros músicos que participaram do disco, figuram os nomes de Egbert Parada, Luciano Maia, Alexandre Chagas, Leonardo Oxley e Leonardo Vergara. Atualmente, Marquinho Brasil divulga seu quarto disco, Com as Próprias Mãos, lançado em novembro de 2010 no Teatro Guarany ao lado de Ottoni de Leon, Aluisio Rockembach, Lyber Bermudez, Felipe Saraiva e Roberto Pohlmann. Os músicos Ottoni de Leon (há quatro anos) e Felipe Saraiva (há sete anos) têm acompanhado o cantor  nas suas andanças artísticas, entre elas eventos como Fenadoce, Feiras do Livro da região (Rio Grande, Pelotas, Jaguarão) e Festivais, como o Seiva da Terra, na FEARG, Rio Grande, no qual já conquistou duas vezes o segundo lugar no gênero MPB, o prêmio Revelação, e Melhor Letra para As Próprias Mãos. No início deste ano Marquinho foi convidado pela Comissão Organizadora do III Encontros e Diálogos com a Educação Ambiental a participar do evento, que acontecerá em maio, no Cidec, Campus Carreiros da Furg, Rio Grande. Lá, na finalização da noite de sexta-feira, dia 13, o artista fará um show acompanhado de suas falas sobre sua trajetória e sua ligação com a Educação Ambiental, relacionando a influência do tema em sua música.

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